Lixo tóxico, proteja-se!
Como estamos em época de campanha eleitoral, nada mais
apropriado do que analisarmos a propaganda política dos nossos candidatos. Hoje,
estamos a menos de um mês das eleições e já fomos bombardeados com tantas
informações sobre milhares de candidatos. Temos jingles, panfletos, cartazes,
placas, bandeiras, adesivos, horário eleitoral na TV e no Rádio, entre outras
peças que são exageradamente utilizadas por estes poluidores da ordem urbana,
vulgos candidatos. Nas ruas é necessário desviar de placas, rejeitar santinhos
e até tapar os ouvidos para não ensurdecer-se com o som alto dos carros de
propaganda. Sem contar os eventos, as festas, o churrasco, o pula-pula da festa
junina que foi pago com o patrocínio do candidato interessado no seu voto. Estamos
cansados de tanto “bundalelê”. A consciência do povo não é a mesma de anos
atrás, onde a repetição e o exagero de propaganda eram sinônimos de absolutismo
político nos lugares onde o candidato é influente. A campanha política não deve
ser baseada em clientelismo e nem no estupro da nossa atenção. Cabe a nós
discernir sobre este modelo retrógrado de propaganda e avaliar a verdadeira
consciência do indivíduo a qual iremos eleger como nosso candidato. Campanha
política é feita durante a vida, não somente em três meses. Sejamos sensatos.
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